sábado, 26 de junho de 2010

Pedagogia

PEDAGOGIA

O trabalho do pedagogo extrapola os limites da sala de aula. O profissional cujo foco é a educação busca métodos que tornam a aprendizagem viável e prazerosa. "Trabalhamos na relação ensino-aprendizagem, fazendo com que o aluno aprenda e que o professor torne o aprendizado mais eficaz possível", afirma a pedagoga Liane Toggetti, coordenadora de ensino infantil e fundamental I do Colégio Rio Branco, unidade Higienópolis, de São Paulo. Para isso, o pedagogo busca as novidades nos lugares mais variados. Pode ser dentro da escola ouvindo os professores ou em outros locais, como museus, biblioteca sou em encontros com profissionais de outras escolas. Além disso, o trabalho do pedagogo não se limita apenas aos bancos da escola. Ele pode atuar em empresas de recursos humanos, editoras, órgãos do governo (estabelecendo e fiscalizando a legislação), organizações não governamentais e, ainda, na inclusão de crianças com necessidades especiais e na educação a distância. Apesar de as atribuições mais comuns serem lecionar e trabalhar na administração escolar, a área de coordenação pedagógica é a que mais absorve pedagogos. 



A cargo desse setor, o profissional verifica o cumprimento de currículos escolares e zela para que eles estejam de acordo com as diretrizes educacionais obrigatórias estabelecidas pelos governos. "Atuo com o professor, organizando os conteúdos e verificando se eles estão seguindo também a metodologia aplicada na escola", afirma Liane. O profissional pode trabalhar ainda em equipes multidisciplinares, com psicopedagogos, psicólogos e fonoaudiólogos. Em algumas ocasiões também realiza projetos com os pais, visando sempre à melhoria da educação do aluno. O dia a dia costuma ser bem agitado. Na maioria das escolas, os coordenadores e os professores definem dois planejamentos. Um com metas anuais e outro com as mensais. A cada semana há reuniões para avaliar se o que foi planejado está sendo colocado em prática de maneira satisfatória. "É um trabalho contínuo. Propomos novas atividades, ouvimos o que os professores têm a dizer e assim vamos construindo o conhecimento",avalia a coordenadora do Colégio Rio Branco.



O mercado de trabalho

O campo de atuação para o pedagogo é amplo. Há oportunidades no magistério em instituições privadas e públicas, nesse último caso, sempre por meio de concursos. Há também vagas para pedagogos na gestão de escolas e de sistemas de ensino em secretarias de Educação em nível municipal e estadual. Uma frente relativamente nova, a de educação não formal, apresenta cada vez mais oportunidades de trabalho para pedagogos em associações de bairro, movimentos sociais e ONGs. Em empresas privadas, o profissional também marca presença. "Nos últimos anos, vem firmando-se a tendência de Companhias dos mais diversos perfis recorrerem ao trabalho do graduado em Pedagogia em processos como os de treinamento em recursos humanos", destaca Luzia Siqueira Vasconcelos, coordenadora do curso da PUC-Campinas. Em hospitais, a existência de brinquedotecas é obrigatória, e, portanto, o profissional pode atuar nessas instituições, auxiliando crianças doentes que enfrentam internação prolongada. Além disso, os graduados nesse curso também podem trabalhar como arte-educadores, utilizando técnicas artísticas como colagens e escultura no ensino de jovens e crianças. O trabalho dos pedagogos é ainda valorizado em editoras, que contratam os profissionais para coordenar ou acompanhar o processo de publicação de obras didáticas e paradidáticas.

O curso

O acréscimo de um ano no ensino fundamental– que passou a incluir o que antes era o último ano do ensino infantil – mexe com a estruturados cursos de Pedagogia. Com isso, as escolas estão tendo de rever a grade curricular do curso,porque agora elas têm, obrigatoriamente, de incluir a formação de professores para as séries iniciais, o que exige o aumento da carga horária.Ainda assim, a partir de agora, o graduado sai sem nenhuma habilitação específica. A carga maior do curso, que dura em média quatro anos, é na área de ciências humanas e sociais aplicadas. Além de metodologias específicas, você estuda a estrutura e o funcionamento do sistema de ensino, princípios e métodos de administração escolar e novas tecnologias educacionais. Para orientação educacional, há aulas de psicologia e metodologia. O currículo inclui, ainda, disciplinas optativas, que permitem ao aluno complementar sua formação em filosofia, história ou artes. Algumas instituições mantêm cursos com um foco específico, como educação infantil, educação especial e licenciatura indígena. Além disso, outras escolas oferecem cursos como comércio e administração, construção civil e eletrônica, que formam professores. O estágio é obrigatório.

O que você pode fazer

Administração escolarGerenciar estabelecimentos de ensino, supervisionando o uso e a manutenção das instalações, além dos recursos humanos, materiais e financeiros necessários ao funcionamento.EnsinoLecionar nas quatro primeiras séries do ensino fundamental.Educação especialDesenvolver material didático e ministrar aulas para crianças e adultos portadores de deficiência mental, visual, auditiva ou que apresentem outros problemas de comunicação.Orientação educacionalDar assistência aos estudantes, orientando-os e ajudando-os no processo de aprendizado, com o uso de métodos pedagógicos e psicológicos.Pedagogia empresarialDesenvolver projetos educacionais, sociais e culturais para empresas, ONGs e outras instituições privadas.Supervisão educacionalOrientar professores e educadores e avaliar seu trabalho, para melhorar e garantir a qualidade do ensino.Treinamento de recursos humanosDesenvolver programas de treinamento para os funcionários de uma empresa.





segunda-feira, 21 de junho de 2010

Inscrições para o Enem


Inscrições para o Enem começam nesta  segunda-feira  21 de julho



Prazo vai até 9 de julho.
Taxa de inscrição é de R$ 35.





As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano começam nesta segunda-feira (21) e vão até 9 de julho. A taxa de inscrição é de R$ 35. As provas ocorrem em 6 e 7 de novembro.
Alunos do último ano do ensino médio de escolas públicas não pagam a taxa de inscrição. Ficam isentos também inscritos que assinarem declaração de carência.
As inscrições podem ser feitas exclusivamente pela internet, no site www.enem.inep.gov.br. O estudante tem de informar o próprio número de CPF. Não será aceito o documento dos pais ou responsáveis, mesmo que o estudante seja menor de idade, de acordo com o MEC.
Estudantes que não têm o documento podem retirá-lo em qualquer agência dos Correios, Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. No caso dos menores de 16 anos, é preciso que esse pedido seja feito pelos pais ou pelo responsável legal.
A nota do Enem pode ser usada pelos estudantes para ingressar em universidades públicas e particulares. No ano passado, cerca de 4 milhões de estudantes participaram do exame. A expectativa para este ano é de 4,5 milhões de inscritos, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep).
As universidades podem usar o exame como fase única, com o Sistema de Seleção Unificada (SiSU), como primeira fase do vestibular, combinado com o vestibular da instituição ou como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.
O exame tem 180 questões de múltipla escolha e uma redação. A novidade para a edição deste ano é a inclusão de língua estrangeira. No momento da inscrição, o aluno deverá escolher entre o inglês e o espanhol.
No primeiro dia do exame (6 de novembro), as provas serão de ciências da natureza e humanas, cada uma com 45 questões. No domingo (7 de novembro), os candidatos serão avaliados em matemática e linguagens, cada uma com 45 questões, e também terão de fazer uma redação. No primeiro dia, o exame começará às 13h e acabará às 17h30. No segundo dia, os estudantes terão uma hora a mais e a prova terminará às 18h30.
A elaboração da prova será feita por consórcio entre o Cespe e o Cesgranrio, segundo o Ministério da Educação (MEC), como foi feito no ano passado, em caráter de urgência, após o vazamento da primeira prova, elaborada pelo consórcio Connasel. Segundo o Inep, as Forças Armadas, as forças policiais federais e estaduais atuarão na segurança do exame. Os Correios ficarão responsáveis pela distribuição.
Fonte:http://g1.globo.com/




quarta-feira, 16 de junho de 2010

Os novos analfabetos da modernidade


Os novos analfabetos da modernidade, por José de Souza Martins professor titular de Sociologia da FFLCH da USP.
Os 9 milhões de jovens brasileiros, de 18 a 29 anos idade, sem escolaridade básica, os mais de 800 mil que são analfabetos e os mais de 8 milhões que se evadiram, que desistiram da escola antes de completar o primeiro ciclo, são melancólica antecipação de que serão longos os anos das muletas sociais em que se escora o País. Se levarmos em conta que mais de dois terços deles vivem em áreas urbanas, a perspectiva fica pior ainda. Durante muito tempo, viver na roça era invocado como o fator causal da baixa escolaridade de crianças e jovens. Mas agora, no cenário oposto, fica a evidência de que o fracasso escolar está mais associado ao urbano e moderno do que ao atrasado, mais ao novo do que ao velho. Indício de que estamos construindo uma sociedade mutilada.
Esses 9 milhões de jovens são os candidatos certos ao Bolsa Família do futuro se futuro houver, ao arrimo do Fome Zero. Serão os heróis do atraso social e político numa sociedade que dependerá cada vez mais da educação continuada, como já vem ocorrendo nos países desenvolvidos. Já não estamos mais na era do conhecimento consumado e sim na era do conhecimento relativo e transitório. Em pouco mais de uma geração, saltamos da escrita manual e da máquina de escrever para o computador, saltamos da medicina de auscultação para a medicina associada à engenharia e ao laboratório. Nem o serviço militar escapou de transformações radicais. Para manejar um tanque é necessário conhecer álgebra.
Por isso mesmo, a definição de analfabetismo se tornou muito mais ampla, o que torna os números dessas estatísticas oficiais uma subestimação do índice de analfabetismo moderno, real e crescente e torna os seus critérios antiquados. Quem é até culto hoje, poderá ser inculto amanhã, em conseqüência de uma nova descoberta, uma nova invenção, novos instrumentos de relação com o conhecimento acumulado. O aparecimento e a difusão do computador pessoal tornou quase analfabetos da noite para o dia milhões de pessoas no mundo inteiro, que tiveram que correr para as escolas de computação para aprender a nova linguagem e o manuseio dos comandos que permitiriam fazer a passagem da cultura manuscrita anterior para a nova cultura computacional.
Hoje, é analfabeto também quem sabe ler e escrever, quem freqüentou sem fuga o primeiro ciclo, mas não sabe pensar, no cotidiano, segundo as regras modernas de pensamento, quem não tem a cultura básica que permita manejar um computador, ler um livro, ler um jornal, compreender a imagem que vê na televisão compulsória e invasiva, conhecer e respeitar os sinais e as regras de trânsito, os direitos do outro, a vital reciprocidade da sociedade moderna. A rapidez da criação e da transformação cultural num certo sentido barbariza os que não conseguem acompanhar as mudanças.
Não são apenas nem principalmente causas econômicas as que empurram para fora da escola esses mais de 8 milhões de jovens antes da conclusão do ensino fundamental ou que mantêm longe da porta da escola mais de 800 mil jovens. Políticas educacionais de remendo vem há décadas comprometendo a educação brasileira. Castramos a educação e o educador, privando-os da idéia de utopia e de missão. Até o nacional desenvolvimentismo acreditávamos na educação como direito e necessidade, como obrigação social e política, como meta de emancipação das novas gerações.
Depois, passamos a pensar a educação de maneira instrumental, como mero e pobre recurso de formação de mão-de-obra que o cruel mercado de trabalho torna obsoleta com uma rapidez de tirar o sono. Hoje, no Brasil, o debate sobre a educação é, não raro, equivocado debate sobre o emprego. A educação já não é pensada como educação para a vida, para o sonho, para sempre e para o emprego também, mas não só nem principalmente ele.
A transformação da escola numa repartição pública de segunda categoria ou numa empresa de lucros fáceis faz do ensino mera mercadoria de carregação, ainda que haja muitas e comoventes exceções no sistema de ensino, as exceções dos que não desanimam, dos que pensam a educação como um sacramento da esperança. Mas não a falsa esperança maniqueísta das ideologias baratas, das conveniências das minorias usurpadoras, dos que querem mudar o mundo para que o mundo não mude e permaneça conforme suas conveniências pessoais e políticas. O mundo daquele caminhar de que fala Lewis Carroll, de quanto mais caminhamos mais distantes ficamos do destino.
A transformação da essência da escola e da escolarização num pretexto para fins que são outros que não os da educação matou o educador, arrancou-lhe a alma de missionário da civilização. Os poucos mais de 9 milhões de vencidos do sistema educacional brasileiro são apenas a ponta do continente perdido do nosso amanhã.
Em Mirassol, no interior de São Paulo, há algum tempo, um promotor de Justiça mandou prender pais que não mantinham os filhos na escola. Nesse caso de varejo a responsabilidade pessoal dos pais pode ser facilmente justificada. Mas quando 46% dos jovens de 18 a 29 anos de idade abandonaram a escola ou sequer chegaram até ela, como acontece no Estado de Alagoas, já não dá para falar em responsabilidade pessoal. O mesmo vale em relação a outros estados, sobretudo do Nordeste e do Norte. Que providência tomaria o zeloso promotor de Justiça em relação às elites políticas dessas regiões, desses estados e de outros, que são, em última instância os responsáveis pela grave privação de educação e de destino que impõem a esses milhões de brasileiros e a outros milhões mais que são ou serão os seus dependentes?
O governo se escora em políticas de combate ao analfabetismo e à evasão escolar. No entanto, nesta altura, na área da educação, a questão é outra, é a questão da ignorância, da escola que produz ignorantes, do analfabetismo cultural dos que, por isso mesmo, foram condenados a servir e a obedecer. Nesse sentido é sobretudo a questão moral e política dos que fizeram da educação sem conteúdo o alicerce do seu mando.


Publicado em O Estado de S. Paulo [Caderno Aliás, A Semana Revista], domingo, 27 de janeiro de 2008, p. J3.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Inscrições para concorrer às bolsas têm início no dia 15


O período de inscrições de estudantes no Programa Universidade para Todos (ProUni) para o segundo semestre deste ano começa no próximo dia 15 e vai até o dia 19. O anúncio foi feito pela secretária de educação superior do Ministério da Educação, Maria Paula Dallari Bucci, nesta quarta-feira, 9. 



“O número total de bolsas a serem ofertadas ainda não está fechado, mas a estimativa é de que sejam cerca de 60 mil obrigatórias”, disse a secretária. Esse número se refere às bolsas que as instituições de educação superior participantes do programa são obrigadas a oferecer, de acordo com a Lei nº 11.096/05, que instituiu o Prouni. Fora as obrigatórias, ainda há as adicionais, que cada instituição decide como vai utilizar.

As inscrições dos alunos que desejam concorrer às bolsas do segundo semestre serão feitas em etapa única. Os estudantes poderão fazer opção de até três cursos e instituições. A relação dos candidatos pré-selecionados na primeira chamada será divulgada no dia 21. Esses estudantes deverão comprovar suas informações junto às instituições de ensino de 22 de junho a 2 de julho. Acabada essa fase, poderá haver mais cinco chamadas, caso ainda haja bolsas a serem ocupadas.

O Prouni concede bolsas de estudo integrais e parciais em instituições não gratuitas de ensino superior. O programa realiza dois processos seletivos por ano: um para os candidatos às bolsas com ingresso no primeiro semestre, e outro para candidatos com ingresso no segundo semestre. Desde o início do programa, em 2005, mais de 690 mil estudantes já ingressaram no ensino superior com bolsas do ProUni. 

Mais informações sobre o Prouni para o segundo semestre deste ano serão divulgadas nos próximos dias, a partir de um edital, inclusive o número de bolsas integrais e parciais.  




Para saber mais acesse:http://portal.mec.gov.br/
Post original: Ministério da Educação - MEC

terça-feira, 8 de junho de 2010

Cultura ?

Paes sanciona lei que prevê tombamento de Cieps


Rio - O prefeito Eduardo Paes sancionou o projeto de lei, nesta terça-feira que prevê o tombamento para fins de preservação histórica e urbanística dos Centros Integrados da Educação Pública (CIEPs). A lei foi publicada no Diário Oficial do município.
De autoria do vereador Leonel Brizola Netto, o projeto já havia passado na Câmara em maio e foi encaminhado ao prefeito, que fez dois vetos ao projeto original. A nova lei obriga que a fachada dos prédios devem permanecer intactas, mas as paredes internas podem ser alteradas - apenas para o caso de complementação das salas e modernização tecnológica.
Post original : O dia Online

sábado, 5 de junho de 2010

Dica de Leitura

A escritora Maíra Viana disponibiliza livro digital, gratuitamente, na web!

A escritora Maíra Viana disponibiliza livro digital, gratuitamente, na web!

“A Menina do Sapato Caramelo”, de autoria de Maíra Viana, é um livro digital concebido na intenção de driblar as dificuldades de entrada no mercado editorial impresso. A obra, lançada gratuitamente na internet, pode ser “folheada” na web e também baixada, na íntegra, nos formatos Kindle, Sony Reader e Ipad através do Portal Bookess. 

“A idéia é viabilizar o acesso livre à literatura e fugir da eterna dependência que os novos autores encontram para bancar, lançar e divulgar seu trabalho na versão impressa! Numa época em que os e-books estão em voga, escolhi esse caminho para interagir com o público leitor e fazer a minha parte dentro do debate da internet livre e do papel das redes sociais na disseminação das mais variadas produções artísticas”, explica a escritora. 

A “Menina do Sapato Caramelo” sensibiliza o leitor com seu conflito e surpreende com interrogativas que vão além de seu próprio dilema: “Será que tudo o que eu escolho me torna quem sou e define o que vai acontecer comigo?”. A partir desse questionamento, a personagem coloca em perspectiva sua identidade e o mundo que a cerca. “Quando as coisas não saem como esperamos, podemos nos enraizar ou considerar outras opções modificadoras da realidade que se insurgem diante de nossos olhos”, revela a autora. 

Maíra nos conta suas histórias com a delicadeza da prosa poética que lhe é peculiar associada à força metafórica tão presente em sua obra. Seus personagens se apresentam em camadas de profundidade psicológica que revelam um olhar inquieto e questionador diante do mundo e do que se insere na realidade das situações cotidianas. 

A ""menina das palavras”, como carinhosamente é chamada por seus leitores, traz à tona, nesta obra, a fabulação do universo infantil posta em perspectiva. No curioso mundo da escritora, um sapato nunca é somente um calçado, e sim a representação simbólica de seu uso: caminhar, seguir em frente, ir adiante! 

A história do livro foi talentosamente ilustrada por Ariel Fajtlowicz (ver site), desenhista e diretor de arte com mais de dez anos de experiência no mercado editorial e publicitário. Ele conta que mergulhou no processo 100% digital, desde o rascunho até as ilustrações finais, tendo como inspiração as características da personagem citadas no texto além da trajetória iniciada pelo conflito do abandono culminando no momento de superação/libertação representados nesta fábula moderna. 



Este é o terceiro livro de Maíra, que já publicou, anteriormente, “O Teatro Mágico em Palavras” e “Menino-Varrido''.

Para acessar o livro digital “A Menina do Sapato Caramelo” na íntegra, basta entrar no Portal Bookess através do link abaixo: 





Dica: Clique na opção ''tela cheia'' para ver em alta resoluçao! 



quarta-feira, 2 de junho de 2010

Redes Anti-Sociais



As redes sociais têm ganhado muita importância no mundo online e offline. Todas elas dividem os mesmos princípios: encontrar amigos, estabelecer contatos e compartilhar coisas com eles. Agora, alguns sites estão usando as mesmas tecnologias para o efeito contrário: ajudar você a não encontrar pessoas e não compartilhar nada com ninguém. Em grande parte, essas redes são uma crítica aos pressupostos das redes sociais e um alerta de compartilhamos coisas demais na internet.
Conheça alguns exemplos:
Please Rob Me
Redes como o Foursquare permitem dizer a todos os seus amigos onde você está. Mas muitas pessoas configuram o serviço de modo a mostrar seu paradeiro para todo mundo – e não apenas a pessoas confiáveis. Significa que, onde quer que elas estejam, não é em casa, o que a torna um bom alvo para assaltos. O site lista essas pessoas com casas “assaltáveis”.
Seppukkoo
É um site que ajuda você a eliminar seu perfil no Facebook e ainda faz isso com estilo: além de deixar uma mensagem de despedida, ele cria uma página em sua memória.
Twatter
É como o Twitter, mas com a intenção de não ter nenhuma mensagem interessante, profunda ou educada. Tem também a versão britânica (www.twatter.me.uk ), cuja pergunta na home é “What the fuck are you doing?”.
Avoidr.com
Um site feitos a partir do Foursquare que localizam seus inimigos e dizer onde você não deve ir.
Ruduzu.com
Rede social feita para pessoas reclamarem de tudo.
Tyranybook.com
Uma campanha feita pela Anistia Internacional de Portugal para educar a população a respeito da ação de ditadores mundo afora. Continha o perfil de vários deles – como Ahmadinejah e Kim Jong-Il – e permitia que você ficasse “amigo” deles e acompanhasse qualquer atrocidade que ele fizesse. Deu tão certo (com mais de 2 milhões de visitantes) que a Anistia precisou fechar o site ou do contrário gastaria dinheiro demais em banda.
post original:http://super.abril.com.br